Foram 32 shows para cerca de 32 mil pessoas em três dias de música na Marina da Glória. Fechadas as cortinas, aqui um balanço e a lista de cinco momentos para lembrar e outros cinco para esquecer sobre o Tim Festival, que aconteceu de sexta (27) a domingo (29) no Rio de Janeiro. Comecemos com os pontos altos:
5 momentos para lembrar
- A performance incendiária de Karen O, vocalista do Yeah Yeah Yeahs, que além de cuspir água para cima o tempo todo e jogar flores para o público, destroçou o microfone no final da apresentação
- A musa sessentona Patti Smith transportando a platéia para o CBGBs ao entoar o hino punk "hey, ho! let's go!" no refrão de "Gloria"
- A viagem visual da apresentação do Daft Punk, com direito a seis toneladas de equipamentos de iluminação
- Os Beastie Boys encerrando a programação do domingo tocando "Sabotage" com formação de banda
- O TV on the Radio virando o jogo: mesmo tocando com instrumentos emprestados do Thievery Corporation (devido ao extravio pela companhia aérea) a banda nova-iorquina fez uma performance marcante, incluindo os sacolejos de Tunde Adebimpe
5 momentos para esquecer
- A apresentação hippie e sem graça de Devendra Banhart
- Caetano Veloso dando uma de roqueiro no palco com a programação mais bizarra do festival (que reuniu Marcelo Birck, The Bad Plus e Black Dice)
- O alto preço dos ingressos comparado com o pouco tempo das apresentações, como o show do Daft Punk (R$ 150), que tocou sozinho no Tim Stage, entrou atrasado e encerrou uma hora e quinze depois, com o público na fila para pegar as bebidas compradas, mas não consumidas (e não aceitas em outros palcos)
- O frio polar do palco Lab
- O palco eletrônico bem no meio da passagem, complicando o trânsito de pessoas que queriam entrar ou sair da Marina da Glória
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