terça-feira, 20 de novembro de 2007

sábado, 27 de outubro de 2007

TIM Festival exalta brilhantismo de Bjork, Arctic Monkeys e clássicos do jazz. Mas faltou aquela forcinha aos brasileiros



(1)Bjork dispara fitas coloridas ao entrar no palco - Foto: Mônica Imbuzeiro

(2)A área externa do festival - Foto: Mônica Imbuzeiro


Do Globo On line

E os brazucas?

RIO - Maior festival internacional de música do país, o TIM festival exibiu nesta sexta-feira duas de suas principais características, marcas notáveis desde sua criação, como Free Jazz, e seus novos rumos nos últimos cinco anos, já sob patrocínio da operadora de celulares: a escolha primorosa das atrações estrangeiras e a dedicação menos intensa às atrações nacionais. Este quadro se repetirá neste sábado, quando os destaques são a sensual atriz-roqueira Juliette Lewis ( conheça o esquema completo ) e a banda The Killers. Os brasileiros invadem o palco Funk Mundial. E olhe lá.



Nesta sexta-feira, primeiro dia de maratona de shows do festival (que foi aberto na quinta, em São Paulo), a cantora Bjork mostrou que seu mal humor costumeiro fora dos palcos se converte em um espetáculo primoroso, digno de uma diva, em cena. Erika Azevedo destila as altas doses de modernidade da islandesa excêntrica, que driblou o ar-condicionado quebrado e encantou. Já os britânicos do Arctic Monkeys , que chegaram ao grande público ao aproveitarem o poder de disseminação da internet, sem medo e com inteligência, juntaram muitos adolescentes, como fazem mundo afora. A banda é uma promessa, sublinha o crítico Jamari França. Entre as atrações de jazz , foi notável a forte influência dos clássicos do gênero, como Miles Davis, John Coltrane e os irmãos Gershwin, como contam o maior crítico de jazz do país, José Domingos Raffaelli, e a repórter Márcia Abos, de São Paulo.

" Infelizmente, não podemos contar com a natureza "

Se a noite deste sexta teve grandes momentos, realçados pela incrível arrumação feita na Marina, onde containeres formaram uma espécie de grande praça de diversões, com cospidoras de fogo e letreiros luminosos, faltou mais cuidado quanto às atrações nacionais. A agurdada Cibelle ficou para depois: escalada para suceder Katia B no palco "Novas Divas", antes de Antony and The Johnsons (que fez três shows em apenas dois dias) e Cat Power and Dirty Delta Blues , ela entrou no palco já na madrugada, para uma multidão de espaços vazios. Para piorar, apesar dos avisos de São Pedro na quarta-feira, a produção do TIM Festival não estava totalmente preparada para a chuva - nem tão forte assim - que caiu no Rio de Janeiro na noite desta sexta. Apesar da simpatia de distribuir capas de chuva para os presentes, não anteviu pequenas catástrofes, como o bolsão de água que se formou sobre a cobertura do palco do TIM Village, onde aconteceria os show do Novo Rock BR, molhando instrumentos e forçando o cancelamento dos shows, que até as 3h - quando houve o anúncio da produção - não haviam começado.

Arctic Monkeys, uma promessa que encantou os adolescentes - Foto: Leo Dresch

Para o vocalista do Del Rey, China, o cancelamento foi a melhor coisa a ser feita.

- É uma pena, estávamos muito a fim de tocar. Estávamos esperando até agora para ver o que acontecia, mas é melhor assim.

O vocalista do Montage, Daniel, diz que na música é preciso estar preparado para tudo.

- Infelizmente, não podemos contar com a natureza. Mas foi muito válido chegar até aqui, com toda a divulgação que o festival trouxe para a gente.

A produção das bandas afirmou que uma nova data será marcada para os três grupos se apresentarem juntos, ou no Circo Voador, ou na Fundição Progresso.

A capa de chuva, insdispensável na Marina - Foto: Leo Dresch

E por falar em brasileiros - não dos que estão nos palcos, e sim na platéia - as filas incomodaram. Para sair de um palco para outro (bem próximos), as pessoas levaram cerca de meia hora. Sem aviso sobre saídas alternativas, elas se encaminharam para as mesmas três ou quatro roletas. O resultado disso foi tumulto e lentidão. Quanto à área externa, houve reclamações em relação à passarela que liga a pista da praia à do Aterro do Flamengo, onde está a Marina. Quando o evento era no MAM, a passarela ficava iluminada e com seguranças. Agora, não.

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/10/27/326924901.asp

Björk mostra no TIM Festival por que é uma artista rara


Cantora islandesa faz festa simbólica vikinkg e ousa ao mudar o formato conservador do rock

Jotabê Medeiros, do Estadão


RIO DE JANEIRO - De um lado da platéia, o artista plástico Tunga. De outro, os cantores Milton Nascimento, Lenine e Marina Lima. A apoteose de Björk, com seu pequeno exército de fadas islandesas, movimentou grande parte da intelectualidade nacional e tomou de assalto o Rio de Janeiro na abertura da edição carioca do TIM Festival 2007. Globais como Thiago Lacerda e estrelas da música, como a matogrossense Vanessa da Matta, estava quase todo mundo lá na Marina da Glória na noite de sexta.



mais imagens Galeria de fotos



E parece que ninguém se decepcionou. Fazendo uma espécie de festa simbólica viking, uma ritualização dos ritos de fertilidade, caça, colheita, viagem, partida e chegada de uma cultura extinta, Björk mostrou por que é uma artista extremamente rara. Ela abriu com Earth Intruders, do disco novo, Volta; depois emendou Hunter, primeira canção de Homogenic (1997) e a seguir tocou Pagan Poetry (segunda canção de seu quarto disco, Vespertine de 2001). Até um batidão de "samba" entrou na parada.



É uma das artistas mais ousadas da cena musical em todos os tempos. Como desafiava o maestro Rogério Duprat, quem teria coragem de mudar o formato conservador do rock com sua dependência crônica da guitarra, baixo e bateria? Björk tem a coragem. Dois tecladistas, um percussionista, um piloto de laptop e um coro feminino de tubistas, trompistas, trompetistas no palco. No começo a voz estava inaudível, mas depois acertaram o som.



Uma abordagem de ópera, um túnel do tempo entre o medieval e o eletrônico, uma roupa dourada de libélula e pequenos truques carnavalescos: estava montado o coquetel que deliciou a platéia boquiaberta do TIM no Rio. A tecneira se encontra com suas motivações primitivas, a pulsão do sangue, em Innocence. No final, até Björk ficou encantada com a reação elétrica da platéia. Voltou para um bis que parecia uma roda de capoeira esquimó, com a canção Declare Independence (também de Volta, seu novo álbum). Björk, a pequena islandesa voadora, venceu de novo.



Set list do show:



1. Earth Intruders

2. Hunter

3. Pagan Poetry

4. Unravel

5. Pleasure is All Mine

6. Jóga

7. Desired Constellation

8. Army of me

9. Innocence

10. I miss you

11. Wanderlust

12. Cover me

13. Hyperballad

14. Plútó

15. Declare Independence



http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art71577,0.htm

Ingleses do Artic Monkeys empolgam público do TIM Festival


Nicola Pamplona, da Agência Estadão

RIO - Uma das atrações mais esperadas da edição deste ano do TIM Festival, o quarteto inglês Arctic Monkeys fez o chão tremer na tenda principal da versão carioca do evento, na noite desta sexta-feira, 26. Com casa lotada, o grupo conseguiu saciar a vontade dos fãs, que já se aglomeravam em uma fila na porta da tenda antes mesmo de a cantora islandesa Björk, que fechou o programa anterior, iniciar sua apresentação. O show dos Monkeys teve abertura dos conterrâneos Hot Chip, em um programa batizado de Novo Rock UK.



A abertura da tenda, pouco depois das 23h30, provocou uma correria de fãs ávidos por um lugar perto de Alex Turner e companhia, que estouraram no ano passado após o lançamento do álbum Whatever people say I am, that's I am not. A banda de abertura, mesmo jogando para uma platéia um tanto quanto dispersa, fez um apresentação competente, chegando a transformar a tenda em pista de dança, embalada por batidas eletrônicas e um baixo envolvente, com os graves às vezes propositalmente saturados.



Formado por Alexis Taylor (vocal, guitarra, percussão e teclado) e Joe Goddard (vocal e sintetizador), além dos acompanhantes Owen Clarke (guitarra e sintetizador), Al Doyle (guitarra, sintetizador e baixo) e Felix Martin (bateria e percussão), o Hot Chip tem um som dançante de tintas oitentistas, com clara influência de New Order, mas mesclado com climas e efeitos que remetem às diversas vertentes da música eletrônica dos 90 para cá. Receita eficiente para entreter, por 45 minutos, um público que só chegou a acompanhar os vocais no hit Over and over.



Os Arctic Monkeys começaram sua apresentação com a instrumental Sandtrap, desconhecida do grande público. Foi, talvez, o único risco incorrido pela trupe. O restante do show mesclou canções de seus dois discos - além de Whatever people say..., eles lançaram este ano Favorite Worst Nightmare -, tocadas como estão nos álbuns, sem grandes espaços para improviso. A banda deu um ritmo intenso ao show, com pouco tempo de passagem entre as músicas e quase nenhuma conversa com o público.



Os Monkeys mostraram que conseguem manter, ao vivo, a mesma urgência que caracteriza os álbuns, com um rock rápido, de refrões pesados e bateria destruidora, às vezes remetendo ao punk que dominou Londres no final dos 70. O vocalista Alex Turner só falou à platéia ao fim da quinta música, Dancing Shoes, soltando um "obrigado", em português, seguido por "nós somos os Arctic Monkeys, pessoal, é bom ver vocês", em inglês mesmo.



A reação do público aos primeiros acordes de I bet that you look on the dancefloor, do primeiro álbum, tocada exatamente na metade do show, atesta que os Arctic Monkeys já incluíram uma na lista dos grandes clássicos desta geração roqueira. A canção foi cantada a plenos pulmões pelo público que, em determinados momentos, abafava a voz de um Turner empolgado com a recepção.



Na sequência, duas grandes músicas do segundo disco - Fluorescent Adolescent e Teddy Picker, também com grande participação do público. A apresentação foi encerrada com A Certain Romance, pouco mais de uma hora depois do início. Mas nem a curta duração do show nem a ausência de bis conseguiram retirar o brilho de satisfação dos olhos dos fãs, que pularam durante quase todo o show e chegaram a inventar coros de acompanhamento dos riffs de guitarra.

http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art71630,0.htm

Tim Festival começa, mas dia forte será domingo

São Paulo

Fonte Folha on Line

Homens, preparem-se: um batalhão de mulheres poderosas protagoniza o Tim Festival deste ano. Björk, Feist, Juliette Lewis, Neneh Cherry, Cat Power (que tocou dia 25) e as brasileiras Katia B e Cibelle integram a forte escalação feminina do evento.

Os ingressos para Katia B, Cibelle e Cat Power (que substitui Feist, cujo show foi cancelado por problemas de saúde), amanhã (dia 27), no Auditório Ibirapuera, já estão esgotados. Na segunda (29), porém, ainda dá para assistir ao show do grupo de Neneh Cherry, cirKus, e da banda Winona, dos músicos Craig Armstrong e Scott Fraser.

Porém, o grande destaque promete ser a noite de domingo (dia 28). Apesar do local suspeito (a Arena Skol Anhembi, com sua acústica questionável), é a data que reúne as atrações mais aguardadas: Spank Rock, coletivo do MC norte-americano Naeem Juwan; o eletrônico orgânico e festivo dos ingleses do Hot Chip; o rock rápido e quase adolescente do Arctic Monkeys; o show-espetáculo dos Killers, com forte pé nos anos 80; Juliette & The Licks, mostrando se a moça fez certo em tirar licença do cinema; e Björk, no show do novo disco, "Volta" (07).

No clube The Week, a noite de hoje (dia 26) é dedicada à eletrônica, com boa expectativa para o set de Girl Talk e suas colagens musicais. O sueco Lindstrom, o funk "carioca" do alemão Daniel Haaksman, a dupla inglesa Count of Monte Cristal & Sinden e Alexandre Herchcovitch & Johnny Luxo completam a programação.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Björk

O último trabalho da islandesa mais famosa do planeta chama-se "Volta". Coincidência ou não, em 2007 Bjork volta a se apresentar no Brasil. Leia aqui a resenha do ótimo "Volta" em matéria da Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u71175.shtml http://bjork.com/ http://www.myspace.com/bjork http://pt.wikipedia.org/wiki/Bj%C3%B6rk http://www.lastfm.pt/music/Bj%C3%B6rk BIO OFICIAL Björk http://bjork.com www.myspace.com/bjork Nascida em novembro de 1965 na cidade de Reykjavík, capital da Islândia (e também a capital mais setentrional do globo terrestre), Björk Guðmundsdóttir foi a primeira artista pop a vencer as barreiras geladas de sua terra natal e alcançar projeção internacional. Isso aconteceu a partir de 1986, com a banda The Sugarcubes, na qual ela depurava a mistura de rock, punk e jazz praticada em bandas anteriores e consolidava o estilo vocal que viria a ser sua marca registrada. Com o fim do Sugarcubes, em 1992, Björk mudou-se para Londres e se lançou em uma bem-sucedida carreira solo marcada pela experimentação. Cantora, compositora e atriz ocasional (seu desempenho no filme ‘Dançando no escuro’, de Lars von Trier, no qual também assinou a trilha sonora, lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes em 2001), ela mistura influências que vão do pop ao folk, do eletrônico ao clássico, do jazz ao rock alternativo. O resultado de suas criações a transformou em uma das mais instigantes artistas do cenário pop atual. Em sua terceira visita ao Brasil (as anteriores foram em 1996, no Free Jazz, e em 1998, no Close-Up Planet), Björk mostrará as músicas inéditas de seu sexto disco solo, ‘Volta’ - cujo nome batiza a turnê iniciada em abril passado –, além de canções de trabalhos anteriores

Cat Power


Cat Power é um grupo, mas que possui apenas uma integrante: a cantora, compositora e instrumentista Chan Marshall. Nos shows, ela costuma convidar alguns músicos, mas o trabalho é predominante solitário. O som que Cat Power faz é intimista, na maioria das vezes com poucos instrumentos, um piano ou um violão, que ela mesma toca. A voz chega a beirar a desafinação. Sussurros, rouquidão e agudos são marcas registradas de Cat Power.

O Erika Palomino tece elogios e mais elogios a "The Greatest", o último disco da felina.
http://www.erikapalomino.com.br/erika2006/lifestyle.php?m=377

Leia agora a opinião da BRAVO!:
http://www.bravonline.com.br/noticias.php?id=1909

http://www.catpowerthegreatest.com/
http://www.myspace.com/catpower
http://www.lastfm.pt/music/Cat+Power?q=cat+power
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat_power

BIO OFICIAL
Cat Power
www.catpowerthegreatest.com
www.myspace.com/catpower

A aura que cerca a cantora Chan Marshall, mais conhecida como Cat Power, vem tanto da sua música personalísisima quanto de um certo ar de mistério a respeito de sua vida pessoal. Depois de lançar seu terceiro CD, em 96 – o primeiro pela Matador Records, sua atual gravadora –, ela desapareceu do cenário musical para trabalhar como babá na pequena cidade de Portland. Depois, mudou-se para um sítio na Carolina do Sul em companhia do namorado. A idéia era abandonar definitivamente a música, mas uma noite de insônia provocada por um pesadelo a inspirou a escrever diversas novas canções. O material deu origem ao álbum ‘Moon Pix’, responsável por seu reconhecimento na cena indie rock.

Em 1999, cansada de suas antigas canções, Chan fez uma série de shows em que acompanhava a projeção do filme mudo francês ‘A Paixão de Joana D’Arc’ (1928) interpretando músicas inéditas de sua própria autoria ou covers, muitos dos quais mais tarde apareceriam no CD ‘The covers record’. Sempre instigante, em 2004 ela lançou o controverso DVD ‘Speaking for trees’, no qual aparece cantando em um enquadramento estático por quase duas horas.

Três anos depois de ‘You are free’ (2003), um de seus discos mais elogiados, Cat Power lançou ‘The Greatest’ (2006), em que flerta com a música soul. Considerado o melhor álbum de sua carreira, ele serve de base para a apresentação que a pianista e guitarrista fará no TIM Festival ao lado de sua banda, Dirty Delta Blues.

Bela e sofisticada, Cat Power, hoje com 35 anos, foi escolhida em 2006 pelo estilista Karl Lagerfeld como o rosto da campanha de jóias da Maison Chanel.

Feist


"A voz de Leslie Feist pode ser leve como uma pluma, batendo no ouvido com a suavidade de uma balada qualquer. Ela chega de mansinho, pedindo desculpas, sussurrando ao pé da orelha, até que imperceptivelmente aquele desapego inicial se transforme em vício."

Para continuar lendo a matéria da Lígia Nogueira, do G1, dê um pulo no link: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL36500-7085,00.html

http://www.listentofeist.com/
http://www.myspace.com/feist
http://www.lastfm.pt/music/Feist?q=feist
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feist

BIO OFICIAL
Feist
www.listentofeist.com
www.myspace.com/feist

Feist surgiu na cena musical canadense em 91, com apenas 15 anos, como a vocalista de uma banda de punk rock criada por ela. Após cinco anos de turnês, um problema na voz a obrigou a se afastar temporariamente da música. Depois de se mudar para Toronto, em 98, aprendeu a tocar guitarra e no ano seguinte virou guitarrista do grupo By Divine Right. Seu primeiro disco solo, ‘Monarch (Lay Your Jewelled Head Down)’ saiu nesta época, mas sem grandes repercussões.

Sua vida começaria a mudar em 2000, quando passou a dividir apartamento com uma certa garota chamada Merrill Nisker, mais conhecida na cena electro-punk como Peaches, e com o músico Gonzáles, com quem iniciaria uma longa parceria. Depois de aparecer como vocalista convidada no álbum ‘The Teaches of Peaches’, ela mudou-se com os dois amigos para Berlim e lá permaneceram dois anos. Ali, Feist e Gonzáles compuseram muitas das canções que mais tarde integrariam o CD ‘Let it die’. Gravado em Paris entre 2002 e 2003, o álbum da cantora foi muito bem recebido pela crítica por conta da sua bem dosada mistura de jazz, bossa nova e indie rock.

Depois de viver quatro anos na capital francesa, Feist retornou ao Canadá no início deste ano e lançou, em abril, seu terceiro disco, ‘The reminder’.

antony and the johnsons


O grupo nova-iorquino Antony and The Johnsons faz uma mistura inusitada do trio guitarra-baixo-bateria com cello, violino e sopros, além do piano de Antony. Kate Bush, Devendra Banhart e Lou Reed, entre outros, já se declaram fãs da banda.

Leia no Poppycorn uma matéria profética que saiu em 2005. "Mas um dia Antony and the Johnsons chega aquí...É impossível ignorar alguém assim..."
http://www.poppycorn.com.br/artigo.php?tid=863

http://www.antonyandthejohnsons.com/
http://www.myspace.com/antonyandthejohnsons
http://www.lastfm.pt/music/Antony+and+the+Johnsons?q=antony+and+the+johnsons
http://en.wikipedia.org/wiki/Antony_and_the_Johnsons

BIO OFICIAL
Antony and The Johnsons
www.antonyandthejohnsons.com
www.myspace.com/antonyandthejohnsons

Antony and The Johnsons é o nome da banda criada em Nova Iorque pelo cantor e pianista inglês Antony Hegarty. A sua formação pouco convencional mistura o trio guitarra-baixo-bateria com cello, violino e sopros, além do piano de Antony, cuja voz já foi comparada às de Aaron Neville e Nina Simone. O grupo tem entre seus fãs astros como Kate Bush, Devendra Banhart, Philip Glass, Laurie Anderson e Lou Reed. Este último foi um dos que ajudaram a impulsionar a carreira da banda, ao chamá-la para participar de projeto “The Raven”. Em 2005, Antony ganhou o prestigioso Mercury Music Prize de melhor álbum do ano, com I Am a Bird Now, batendo concorrentes de peso como Coldplay e Kaiser Chiefs.
Fã confessa do trabalho de Antony, Björk o convidou para cantar em duas faixas (Dull Flame of Desire e My Juvenile) de seu novo álbum, Volta, lançado este ano.

Depois de passar a adolescência na Holanda e mais tarde na Califórnia, ouvindo grupos como Soft Cell e Culture Club, Antony mudou-se em 1990 para Nova York, onde estudou teatro experimental. Nessa época formou seu primeiro grupo, o Blacklips Performance Cult, adotando o visual andrógino que exibe até hoje. Ali, já abordava temas como a transexualidade em músicas como “For Today I Am a Boy”. Em 2000, já à frente do Antony And The Johnsons, lançou o primeiro disco, que leva apenas o nome da banda. O artista fez ainda participações em filmes como ‘Animal Factory’, de Steve Buscemi, e ‘Wild Life’, de Sebastian Lifshitz.

Arctic Monkeys


"Alex Turner é o verdadeiro poeta-cronista do nosso tempo,
um Weller ou Morrissey ou Cocker da geração pós-dance-music, pós-Blair".
The Guardian.

Lúcio "Popload" Ribeiro encontra Alex Turner nos EUA, em 2005:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u59084.shtml


Nesse outro link aqui, Marcelo Costa disseca o segundo disco dos Macacos:
http://z001.ig.com.br/ig/18/46/935086/blig/revoluttion/2007_15.html

http://www.arcticmonkeys.com/
http://www.myspace.com/arcticmonkeys
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arctic_monkeys
http://www.lastfm.pt/music/Arctic+Monkeys?q=arctic+monkeys

Arctic Monkeys
www.arcticmonkeys.com
www.myspace.com/arcticmonkeys

Atração principal dos maiores festivais da Europa e Estados Unidos, a banda do norte da Inglaterra, criada em 2002, foi alçada à fama graças a divulgação viral na Internet, através do compartilhamento de arquivos de música entre fãs. Após formar uma extensa rede de admiradores online (incluindo vários críticos de música ingleses importantes), Alex Turner (vocal e guitarra), Jamie Cook (guitarra), Matt Helders (bateria e backing vocal) e Nick O’Malley (baixo), lançaram seu primeiro disco, ‘Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not’, em janeiro de 2006. O trabalho virou recorde como o álbum de estréia mais rapidamente vendido na história música britânica. Foram 120 mil cópias somente no primeiro dia de vendas no Reino Unido – mais do que a soma dos ‘Top 20’ do país naquela data. A semana fechou com o impressionante número de 360 mil exemplares.

O segundo CD dos rapazes de Sheffield, ‘Favourite Worst Nightmare’, chegou às lojas em abril deste ano, também com a expressiva marca de 225 mil cópias vendidas apenas na semana de estréia. Com resultados tão surpreendentes, os Arctic Monkeys apresentaram ao mundo uma nova possibilidade de lançar trabalhos, inovando com relação às tradicionais fórmulas do mercado fonográfico.

A apresentação do quarteto no TIM Festival representa para o público a oportunidade de conferir em primeira mão uma banda que se encontra em pleno auge, em sua primeira passagem pela América Latina.

Spank Rock



Spank Rock é a mais nova sensação do hip hop norte-americano, trazendo um novo frescor ao engessado rap dos EUA, misturando de forma caótica electro, grime e influências da Old School dos anos 80.
Originário de Baltimore, o grupo começou a fazer sucesso na Filadélfia e logo foi convocado a abrir shows de M.I.A. e Beck, em 2006. Neste mesmo ano lançaram o disco YoYoYoYoYo, que conquistou fãs como Thom Yorke, vocalista do Radiohead. Em maio deste ano eles abriram o show de Björk no Apollo Theatre em Nova York.

"Spank Rock bring the joy, freshness and plain weirdness back to hip hop... great" - NME

http://www.spankrock.net/
http://www.myspace.com/spankrock
http://www.lastfm.pt/music/Spank+Rock?q=spank+rock
http://en.wikipedia.org/wiki/Spank_rock

girl talk


Nas palavras do jornalista Alexandre Matias:

"Ripper (Illegal Art, importado), Gills (Girl Talk) superpões samples manjadaços, sem a mínima intenção de esconder suas referências. O que se ouve é uma pilha de pedaços de músicas de todas as gôndolas de lojas de discos: músicas conhecidas de bandas de rock dos anos 90, riffs de britpop, vocais de hip hop de todas as eras, bases de mega hits dos anos 70 e 80, sussurros de R&B. Paul McCartney, Beyoncé, Steely Dan e Sonic Youth, todos no groove estabelecido pelos beats sampleados pelo produtor. O disco não é uma mixtape, não é uma coleção de mashup, não são vários remixes - é uma coisa completamente nova, mas ao mesmo tempo pertence a uma tradição antiga."

continue lendo a matéria que o matias escreveu sobre o girl talk para a rolling stone:
http://www.gardenal.org/trabalhosujo/2007/04/na_rolling_stone.html

nesse outro link, filipe luna e ana garcia entrevistam o gênio para o coquetal molotov:
http://www.coquetelmolotov.com.br/pt/entrevistas.php?cod=158

http://www.girl-talk.net/
http://www.myspace.com/girltalkmusic
http://www.lastfm.pt/music/Girl+Talk?q=girl+talk
http://en.wikipedia.org/wiki/Girl_Talk_%28musician%29

the killers


O The Killers nasceu em Las Vegas e tem dois discos na bagagem: "Hot Fuss" (2004) e "Sam’s Town" (2006). O grupo liderado por Brandon Flowers bebe no pop rock dos anos 80 e no britpop inglês.

hot fuss segundo o scream & yell:
http://www.screamyell.com.br/musicadois/thekillers.htm

sam's town pelo muzplay:
http://www.muzplay.net/lancamentos/lancamento.php?id=2146889063


http://www.thekillersmusic.com/
http://www.myspace.com/thekillers
http://www.lastfm.pt/music/The+Killers?q=the+killers
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Killers

juliette and the licks


juliette and the licks
" ...no palco, Juliette tem a vibração de uma versão feminina (e igualmente escrachada) de Iggy Pop..." - VEJA

"...Juliette and the Licks é banda para ser vista ao vivo...com guitarras rápidas e bateria pesada eles exalam energia!" - Folha de São Paulo


"Juliette, punk e maluquete, estraçalha em The Licks...e ela canta que é uma barbaridade!" - O Estado de S.Paulo

"...Juliette Lewis arrebenta em Four on the floor..." - Época

"...o talento de Juliette Lewis não se limita, nem de longe, às telas de cinema...apaixonada por rock, seus vocais mostram que ela aprendeu direitinho..."- Quem

"...no palco ela é ainda mais selvagem que a endiabrada Mallory Knox, do filme Assassinos por Natureza..." - O Globo

"...Four on the floor é muito bom...e lembra a fúria do mestre Iggy Pop." - Jornal da Tarde

olha a resenha do disco da juliette via alto falante:
http://programaaltofalante.uol.com.br/index.php?master=balaio&sub=cd&ac=2&id=228

http://www.julietteandthelicks.com/
http://www.myspace.com/julietteandthelicks
http://www.lastfm.pt/music/Juliette+and+the+Licks?q=juliette+and+the+licks
http://en.wikipedia.org/wiki/Juliette_and_the_Licks

Cecil Taylor


www.cecil-taylor.com

Ao lado dos contemporâneos Ornete Coleman e John Coltrane, o pianista e compositor nova-iorquino Cecil Taylor foi um dos precursores do free-jazz, movimento que nos anos 50 e 60 sacudiu as bases sobre as quais o jazz se consolidou e propunha um novo sistema harmônico. Nesse período, sua música cresceu em complexidade e originalidade e, paradoxalmente, o deixou sem trabalho por quase toda a década de 60. Foi somente a partir de 1973 que sua carreira ganhou um novo impulso, com o início de turnês solos ou à frente de grupos próprios.

A lista dos músicos que passaram por suas bandas nas últimas cinco décadas inclui Steve Lacy, Jimmy Lyons, Albert Ayler, Buell Neidlinger, Dennis Charles, Archie Shepp, William Parker, Max Roach, Tony Williams, Mark Helias, Mary Lou Williams e Bill Dixon, entre outros. As parcerias de Taylor, entretanto, estenderam-se para além das fronteiras da música. Poeta e grande admirador de balé, ele criou trilhas sonoras para as coreografias de Diane McIntyre, Mikhail Barishnikov e Heather Watts.

Em 88, a cidade de Berlim dedicou-lhe um mês inteiro de festival, com suas obras sendo executadas por alguns dos mais famosos artistas europeus de vanguarda. Apesar de todo o reconhecimento, o gosto de Cecil Taylor pela experimentação nunca estagnou. Em 1991, o diretor artístico do festival Jazz at Lincoln Center o deixou de fora da programação sob a alegação de que sua música não se encaixava no conceito de ‘jazz’. Como resposta, Taylor alugou o Alice Tully Hall e fez um concerto solo de piano, que mais uma vez lhe rendeu a aclamação da crítica.

Hoje com 78 anos, ele continua compondo e escrevendo poesias regularmente. E tocando com a mesma técnica invejável que assombrou o mundo por sua agilidade, vigor físico e intrincada polirritmia.

Cibelle


www.cibelle.net
www.myspace.com/cibelleblackbird

A paulistana Cibelle Cavalli se inclui na seleta safra de cantoras nacionais que já alcançaram reconhecimento no exterior mas cujo nome ainda é pouco familiar aos ouvidos brasileiros. Morando em Londres desde 2002, a bela cantora e compositora é também multi-instrumentista, característica que se faz notar em seus discos e apresentações. Seu cd de estréia, de 2003, batizado apenas com o próprio nome, foi elogiado pelo jornal britânico ‘The Independent’ como “simultaneamente sem igual na Terra e a tudo o que você já ouviu antes”.

A música de Cibelle é reflexo de suas influências, que vão de Jackson do Pandeiro a Nina Simone, de Tom Jobim a Björk. Ela mistura canções próprias e clássicos da MPB a eletrônica, seguindo a linguagem precursora do falecido produtor Suba, responsável por sua estréia em disco – no projeto ‘São Paulo Confessions’. Cibelle também emprestou sua voz doce e cristalina à compilação ‘The new sound of Brazil 2’, ao lado de nomes como Bebel Gilberto, Celso Fonseca, Zuco 103, Trio Mocotó, Bossacucanova e DJ Dolores. Seu segundo disco de carreira, ‘The Shine of Dried Electric Leaves’, foi lançado no ano passado.

Circulando no eixo Londres-Paris, Cibelle acabou encontrando sua ‘turma’: músicos como CocoRosie, Devendra Banhart e Vetiver, com quem frequentemente troca idéias e experiências artísticas.

Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo


Johnny Luxo e Alexandre Herchcovitch são ícones incontestáveis do mundo da moda. Como DJs, vêm se apresentando desde 2003. O que no início era apenas brincadeira rapidamente evoluiu para o profissional e hoje a dupla se apresenta não só por todo o Brasil, mas também no exterior.

Johnny tem sido apontado como uma das faces da noite de São Paulo desde o fim dos anos 80. Ganhou notoriedade especialmente por seu modo expressivo de se vestir. Trabalhou durante algum tempo no brechó Universo em Desfile, na capital paulista, mas foi como host da casa noturna Sra. Krawitz que ganhou fama de ícone da moda brasileira. Luxo trabalha profissionalmente como DJ desde 1999 e atualmente é residente no clube A Lôca. Ele também comanda com Herchcovitch, no clube Glória, a famosa noite quinzenal “Alelux”, uma das mais agitadas e faladas da cidade.

Herchcovitch, por sua vez, aproveita os plantões como DJ para observar os freqüentadores das festas, já que acredita que da noite saem idéias geniais para suas criações como estilista. Musicalmente, Johnny Luxo e Alexandre Herchcovitch – que aventuram-se na house music do início dos anos 90, passando pelo pop e eletro – acham que o importante é se divertir e brincar com o imaginário das pessoas, ao conduzi-las musicalmente pelas possibilidades da noite.

Conrad Herwig’s Latin Side of Miles, ‘Trane & Wayn


www.conradherwig.com

O concerto que o trombonista americano Conrad Herwig traz ao TIM Festival explora a latinidade - implícita e sutil – existente na música de três gênios do jazz: Miles Davis, John Coltrane e Wayne Shorter.

O interesse de Herwig pelo cruzamento do jazz com a música latina se deu a partir de sua mudança para Nova Iorque, quando passou a tocar com Dizzy Gillespie e o músico e bandleader cubano Mario Bauza, mais ou menos na mesma época em que conheceu Paquito di Rivera, Cláudio Roditi e Eddie Palmieri. Até então, o trombonista vivia no Texas, onde integrou a One O’Clock Jazz Lab Band e se formou na universidade local em etnomusicologia afro-caribenha.

Mesmo tendo gravado 17 discos como solista ou bandleader, Conrad Herwig costuma apresentar-se em grupos alheios, entre eles o Joe Henderson Sextet, o Joe Lovano Nonet, o Afro-Caribbean Jazz Octet, a Mingus Big Band e a Carnegie Hall Jazz Band. Paralelamente, dedica-se ainda à vida acadêmica. Mestre em estudos do jazz, leciona e dá seminários em dezenas de universidades de países como Finlândia, Irlanda, Alemanha e Estados Unidos.

Daniel Haaksman


www.haaksman.net

O DJ alemão Daniel Haaksman é um dos principais divulgadores do funk carioca pelo mundo afora. Aos 39 anos, o berlinense, que também é jornalista e produtor, é conhecido não só por misturar em seu trabalho diversas vertentes da música eletrônica (como eletro, house, broken beats, rock, hip hop e dancehall), mas especialmente por sua admiração pelo ritmo carioca, batizado no exterior como ‘baile funk’.

São dele os sucessos de venda na Europa ‘Rio Baile Funk Favela Booty Beats’ (2004) – primeira coletânea exclusivamente dedicada ao funk carioca lançada fora do Brasil – e ‘More Favela Booty Beats’ (2006), que saíram pela Essay Recordings, gravadora que Daniel comandou entre 1997 e 2004. Assinou também a série de compilações ‘Dub Infusions’ (Best Seven/Sonar Kollektiv) e, ao lado do irmão Frank, produziu diversos remixes sob o nome Haaksman+Haaksman para Gotan Project, Stereotyp, Shantel, Tosca, Munk, OMFO, Nickodemus, Boban Markovic Orkestar, Moonshine Sessions, entre outros.

Atualmente está à frente do selo Man Recordings (www.manrecordings.com), criado para dar continuidade ao trabalho que desenvolve com o ritmo brasileiro (mas que já lançou também uma compilação de rock paulistano do início dos anos 80!) Escreve regularmente artigos sobre música para os jornais alemães ‘Tagesspiegel’ e ‘Frankfurter Allgemeine Zeitung” e para revistas especializadas.

DJ Marlboro


www.myspace.com/djmarlboro

Na história do funk carioca, Fernando Luis Mattos da Matta, o DJ Marlboro, é protagonista. Com nada menos que 27 anos de carreira (começou tocando em festinhas e só depois se profissionalizou), destacou-se no movimento funk carioca em 1989, quando abocanhou o primeiro lugar do Campeonato Brasileiro de DJs. Nesse mesmo ano, Marlboro representou o Brasil em Londres, onde foi reconhecido como um dos dez melhores DJs do mundo. De lá para cá, só acumulou vitórias. Atualmente ele comanda inúmeros bailes pelo Rio e apresenta o programa “Big Mix” na rádio FM O Dia, além de assinar uma coluna semanal para os jornais O Dia e Meia Hora. Marlboro também se dedica a lançar CDs de grandes nomes do funk por sua gravadora, a Link Records.

Dono de uma carreira eclética, Marlboro participou de filmes, séries de televisão, documentários sobre funk e até de novelas. Sua trajetória está registrada nos livros “Cidade Partida”, de Zuenir Ventura; “O Mundo Funk Carioca”, de Hermano Vianna; e “Abalando os Anos 90”, de Michel Herschmann. Já lançou dois livros - “Funk no Brasil – Por Ele Mesmo” e “Aventura do DJ Marlboro Pela Terra do Funk” - e fez varias turnês pelos EUA, Canadá, México, Colômbia, Polônia, Alemanha, Holanda, Inglaterra, França, Portugal, Itália, Eslovênia e Japão. Depois da bombástica participação no TIM Festival de 2003, Marlboro retorna ao festival na posição que merece: como um dos papas da música eletrônica no Brasil.

DJ Sandrinho


www.myspace.com/sandrinhodjrio
DJ Sandrinho, ou Sandro dos Santos Lourenço, nasceu na favela do Borel, no Rio de Janeiro. Ele começou a sua carreira musical aos 12 anos, seguindo os passos do irmão mais velho, o DJ Sapo Pemba. Sandrinho tocava regularmente nas estações de rádio das comunidades Borel e Prazeres e em 1999 foi selecionado entre 50 participantes de um concurso para ser DJ residente dos bailes da Furacão 2000 (um dos principais selos de funk carioca). A partir daí começou a tocar três vezes por semana em diferentes clubes e favelas do Rio e lançou novas produções em rádio. Em 2000, Sandrinho se tornou o DJ oficial de Mr Catra (famoso MC de Funk) e o acompanhou durante quatro anos em turnês por todo Brasil, por vezes tocando em mais de 30 festas na mesma semana.

Em 2003, ele dividiu as carrapetas com o lendário grupo de rap americano Public Enemy na Premiação do Festival de Cinema Hutúz e continuou produzindo faixas para coletâneas de baile funk. No ano seguinte, o DJ carioca começou a se apresentar na Europa. Sandrinho passou a ser um dos DJs de funk mais requisitados de todo o mundo e fez remixes para artistas como Gotan Project, Diplo, Voltair e Bonde do Rolê, entre outros. Recentemente, lançou o CD “Baile Funk Master” na Alemanha e na Austrália. DJ Sandrinho toca pela primeira vez no TIM Festival depois de encerrar sua terceira turnê européia, quando passou pela Suíça, Alemanha, Áustria, França e Reino Unido.

Eldar


www.eldarjazz.com
www.myspace.com/eldar87

Com apenas 3 anos de idade, Eldar Djangirov sentava-se ao piano e tocava de ouvido, nota por nota, as músicas de Oscar Peterson que costumava escutar em casa, na república soviética do Quirgistão. Seu estudo formal, entretanto, só começou dois anos depois, através de aulas com a própria mãe. Graças a um mecenas americano que o viu tocar aos 9 anos de idade em um festival russo, Eldar e sua família mudaram-se para a cidade de Kansas City, onde ele pôde se dedicar aos estudos de técnica, harmonia, improvisação e arranjos, o que lhe permitiu, aos 14 anos, vencer o concurso internacional jazzístico de piano Lionel Hampton.

Isso foi em 2001. De lá para cá, o seu virtuosismo o ajudou a pavimentar uma bem-sucedida carreira. Sua estréia em disco, em 2005, foi saudada pelo New York Times como “a combinação da velocidade sobre-humana de Art Tatum com a grandeza de Oscar Peterson... um prodígio cuja técnica formidável apóia-se em uma estrutura musical madura”. A Billboard fez coro e o batizou de “as mãos mais ágeis do jazz”, enquanto o San Francisco Chronicle diz, a respeito de seu terceiro cd, ‘Re-Imagination’, lançado recentemente, que Eldar “é musicalmente inventivo e barroco como Keith Jarret em seu auge”.

Nada mal para quem acaba de fazer apenas 20 anos.

domingo, 2 de setembro de 2007

Count of Monte Cristal


www.myspace.com/hervebeats
www.myspace.com/thecountofmontecristal

Joshua (Hervé) Harvey é um produtor de 27 anos natural de Essex, na Inglaterra, cujo envolvimento com a música começou aos 9 anos, quando fez a sua primeira aula de bateria. Influenciado por rock, rave, baile funk e UK garage, entre outros estilos, é um dos produtores mais interessantes da cena dance atual. Dono do selo Tomorrow Recors, Joshua já teve a sua própria banda, mas abandonou tudo para fazer música eletrônica no estúdio que montou. Prolífico, ele adota diferentes pseudônimos para cada projeto. Já fez remixes para Chemical Brothers, New Young Pony Club e muitos outros. Para suas apresentações com o parceiro Sinden, ele se auto-denomina Count of Monte Cristal. No momento, a dupla trabalha na produção de seu próprio disco.

Sinden


www.myspace.com/graemesinden

Sinden é DJ e produtor. Ultimamente, blogs e lojas especializadas têm sido inundados por seus remixes. Desde 2005 ele remixou canções de Basement Jaxx, Mary J Blige, Lady Sovereing, Plan B, Edu K, Bonde do Rolê e Hervé, entre outros. Admirador e incentivador do funk carioca, Sinden é DJ residente de um dos clubes mais badalados da Europa, o Fabric, no Reino Unido. Ele também comanda um programa semanal na estação de rádio Kiss FM todas as quartas-feiras à noite, onde toca funk carioca, Baltimore club, kuduru, juke house, southern hip hop, dancehall, house/electro e muito mais. Um pouco de tudo isso é o que ele promete mostrar no TIM Festival 2007.

Joey DeFrancesco Trio


www.joeydefrancesco.com
www.myspace.com/joeydefrancesco

O órgão Hammond B3 reinou absoluto no jazz durante toda a década de 60 e início da de 70, para depois submergir no ostracismo, ofuscado pelas novíssimas e sucessivas gerações de sintetizadores e pianos elétricos surgidos nos anos seguintes. Coube a uma leva recente de músicos redescobrir o lendário instrumento e trazê-lo de volta para o centro do palco, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. De todos, foi sem dúvida o norte-americano Joey DeFrancesco quem mais colaborou para que isso acontecesse.

Vencedor, por cinco anos consecutivos (de 2002 a 2006), do prêmio de melhor organista de jazz dado pelos críticos da Downbeat, a mais antiga e prestigiada publicação dedicada ao segmento, Joey, hoje com 36 anos, teve seu talento reconhecido desde muito cedo. Neto do multinstrumentista Joe DeFrancesco e filho de ‘Papa’ John – também um ás do Hammond B3 -, aos 10 anos de idade ele já se apresentava ao lado de músicos tarimbados como Jack McDuff e Richard ‘Groove’ Holmes; aos 17, foi convidado por Miles Davis a integrar sua banda e depois participar do histórico disco ‘Amandla’, de 1989, ano que também marcou sua estréia como solista no LP ‘All of me’.

Desde então, sua fama de virtuoso se estabeleceu através de uma disputada agenda de shows e uma prolífica discografia que inclui um total de 21 registros solos e dezenas de participações em trabalhos alheios. Ficaram famosas suas colaborações com Jimmy Smith, Pat Martino, Elvin Jones e John McLaughlin, de cujo trio Free Spirits participou no início dos anos 90.

Também trompetista e cantor, Joey DeFrancesco se apresentará no TIM Festival com o seu próprio trio e contará com a participação especial do vibrafonista Bobby Hutcherson.

Joe Lovano Nonet


www.joelovano.com

Para o crítico do New York Times Ben Ratliff, “é justo dizer que Joe Lovano é um dos maiores músicos da história do jazz”. A afirmação não parece exagero. Aos 54 anos, o compositor e saxofonista tenor norte-americano é um dos instrumentistas mais notáveis de sua geração e tornou-se um grande colecionador de prêmios. Em sua estante brilham, entre outros, um Grammy e sete troféus conferidos pelos críticos e leitores da revista Downbeat, a bíblia do jazz.

A paixão de Lovano pelo instrumento é hereditária. Filho de ‘Big T’, barbeiro que nas horas vagas atuava como músico, ele começou a estudar sax alto aos 5 anos de idade, logo em seguida trocando-o pelo sax tenor. Aos 16, passou a atuar nos clubes noturnos de sua Cleveland natal, eventualmente substituindo o próprio pai em algumas apresentações. Depois de terminar seus estudos em Berklee, fixou-se em Nova Iorque, cuja cena cosmopolita lhe permitiu colaborações mais estreitas com músicos como Chet Baker, John Scofield, Herbie Hancock, Elvin Jones, Charlie Haden, Carla Bley, Bobby Hutcherson, Dave Brubeck, Billy Higgins, Dave Holland, Ed Blackwell, Michel Petrucciani, Lee Konitz, Abbey Lincoln, Tom Harrell, McCoy Tyner e Woody Herman, entre muitos outros.

Nos 25 discos que gravou como líder ou solista, Lovano sedimentou o estilo em que reverencia a tradição, mas flerta intensamente com a modernidade. Por pura inquietação artística, ele participa simultaneamente de grupos com diferentes formações – de duos e trios ao noneto que traz agora ao TIM Festival 2007.

Kátia B


www.katiab.com.br
www.myspace.com/katiabmusic

Atriz, bailarina, cantora e compositora, Katia Bronstein, ou Katia B, é muitas mulheres numa só. Não importando a área de atuação, essa neta de russos que cresceu nas rodas de samba, ouvindo bossa nova e o melhor da música brasileira, tem na música a sua paixão central. Com uma longa carreira e três discos na praça – “Katia B” (1999), “Só deixo meu coração na mão de quem pode” (2003) e “Espacial” (2007) – Katia é conhecida por produzir um som cuja química refinada vai além da mera mistura da MPB com música eletrônica.

“Espacial”, produzido pela própria Katia B em companhia de Marcos Cunha, Chico Neves, Plínio Profeta, Jr Tostoi e MiniStereo, será a base do show que a cantora apresentará na noite das Novas Divas do TIM Festival. O CD de 12 faixas tem também a participação de João Barone e Jam da Silva (bateria e percussão), Vitor Ramil (violão e vocal) Gustavo Corsi (guitarra), Daniel Jobim (piano), Marcos Suzano (percussão), Walter Vilaça (guitarra barítono e violas), Cecília Spyer (vocais), Dé (baixo), Donatinho (teclados), Lars Hokerberg (sanfona), Victor Astorga (conr inglês e oboé) e arranjos de Sacha Amback e Jaques Morelenbaum.

Lindstrøm


www.myspace.com/feedelity
www.feedelity.com/music.html

Autor de remixes para bandas como Franz Ferdinand e LCD Soundsystem, Lindstrom vive em Oslo, onde produz música disco contemporânea que lança por seu próprio seu selo, Feedelity.
Nada mal para quem nunca tinha ouvido dance music, nem mesmo na adolescência. Criado ao som de música country e western na cidadezinha de Stavanger, na Noruega, Lindstrom – né Hans Peter – costumava tocar piano em um coral gospel e teclado em uma banda-tributo ao Deep Purple e passou parte da juventude obcecado por Bob Dylan e música folk em geral. Ele só aprendeu a fazer dance music depois de adulto, quando passou a se interessar pelo gênero. Talvez por isso suas versões sejam tão inovadoras. Outro diferencial do artista é que ele toca todos os instrumentos nas músicas que produz.
É provavelmente o principal nome de uma tendência da música eletrônica que a imprensa apelidou de 'space disco'.

MC Gringo



www.myspace.com/mcgringo

Era uma vez um jornalista alemão que se apaixonou pelo Brasil. Até aí, este seria o começo de mais uma história igual a tantas outras. Mas no caso de Bernhard Hendrik Hermann o conto tomou um rumo inesperado. Fascinado pelo funk carioca, Bernhard resolveu se mudar para o Rio de Janeiro, onde passou a usar a alcunha de MC Gringo. Hoje, ele é o único estrangeiro que canta freqüentemente nas favelas da cidade.

Influenciado por artistas como Mr. Catra e Benito Di Paula, MC Gringo canta em alemão e português. Além de gravar com o próprio Mr. Catra, Gringo já produziu funks com MC Galo, MC Binho, MC Dandáo, MC Sargento e MC Bill, entre outros.

Montage


www.tramavirtual.uol.com.br/montage
Montage é um duo de electropunk de Fortaleza. Daniel Peixoto (voz e visual) tem como referência bandas como Vive La Fête, Sex Pistols e Garbage. Já Leco Jucá (groovebox) é fã de Underworld e Daft Punk. “Nosso som é pré alguma coisa, pós alguma coisa”, define, enigmático, Daniel. A falta de rótulo não impediu a dupla de ser a banda recordista de público no Ceará, ao reunir cerca de 400 mil pessoas na Parada Pela Diversidade Sexual em Fortaleza, no ano passado.

O Montage começou chacoalhando a cena musical nordestina, mas em março de 2006 Daniel e Leco mudaram-se para São Paulo e estão prestes a lançar seu primeiro CD pelo selo Segundo Mundo, do consagrado produtor Dudu Marote (Skank, Pato Fu). As performances incendiárias da dupla têm chamado a atenção do público por onde quer que passe. A próxima parada será o exterior. O Montage anuncia sua primeira turnê internacional para ainda este ano, com datas na América Latina, Ásia e Europa.

MOO


Em 2004, os amigos Bruno Guinle, Diogo Reis e Eduardo Christoph, unidos por interesses comuns como música, arte e design, se organizaram para fazer uma festa. Esse foi o início despretensioso de uma das festas que, após dois anos e meio de eventos bem sucedidos, se consagra como uma das mais conceituadas do país: a MOO. Suas marcas são o ineditismo e o frescor na música e nas atrações, a importância do design como potencializador do evento e a atenção especial dada ao seu público. Em três temporadas e 33 edições, a MOO trouxe 34 atrações internacionais, 16 apresentações ao vivo (live PAs) e atraiu um público total de aproximadamente 16.000 pessoas.

No TIM Festival, Diogo e Eduardo apresentarão um set back-to-back (em que os dois se revezam), mostrando uma seleção do melhor desses quase três anos de festa MOO.

Diogo Reis (MOO)

Diogo Reis começou tocando rock como DJ bissexto de inferninhos e festas de amigos. Designer e também um dos fundadores da MOO, foi tocando na festa que definiu um estilo que mistura discopunk com italo disco, acid house com funk-disco, clássicos do soul com clássicos do house. Techno de Detroit com Kraut Rock.

Eduardo Christoph (MOO)

Depois de toda a bagagem musical acumulada na adolescência como colecionador compulsivo de discos, descobriu o House e o Techno, dançando e escutando os sets bem construídos e bem mixados de DJs como Mau Mau, Gil Barbara e Renato Lopes. O contraste entre a mistura cósmica funk-disco-balançante de Diogo e a assepsia-funky-dançante com tendências minimalistas de Eduardo fazem a pista da MOO.

Projeto Axial


www.axialvirutal.com

Quem assistir ao show do Axial no TIM Festival pode se preparar para ser hipnotizado pela voz de Sandra Ximenez e o som produzido por computadores operados por pedaleiras, saxofones manipulados digitalmente em tempo real, pranchetas de desenho com captadores elétricos e outras traquitanas, responsáveis por criar a sonoridade autêntica e inédita desse grupo que, desde 2003, vem pesquisando o universo do som para criar suas esculturas musicais. Sua obra está registrada no álbum “Senóide”.

Recentemente, grupo marcou presença na Copa da Cultura, em Berlim (2006), e no Porto Musical, em Recife. Senóide é um espetáculo para ouvir com a imaginação. Inspirado pelas pesquisas conceituais sobre as origens da linguagem, que remetem às inscrições rupestres e a muitas das invenções humanas, o show põe à prova a linguagem original que estamos criando hoje e agora.

O Axial é capitaneado por Ximenez e pelo contrabaixista Felipe Julián.

Paulo Moura e Samba de Latada


www.paulomoura.com

Marcado pelo ritmo das tradicionais festas do interior nordestino, onde o chão é de terra batida e o povo não faz questão de distinguir o samba do forró, Paulo Moura e o Samba de Latada pretendem dar nova vida a uma vertente antiga – porém pouco conhecida – da música popular brasileira. À frente do trabalho estão a voz de Josildo Sá, uma das mais famosas do forró contemporâneo, e o já renomado clarinete de Moura. “No sertão de Pernambuco, de onde eu venho, chamam de ‘latadas’ aquelas casas em que acontecem os arrasta-pés, conhecidas também como palhoças, por causa dos telhados de palha”, explica Josildo. “Nesses locais, o samba é tocado com sanfona e zabumba”.

O projeto Samba de Latada surgiu originalmente no carnaval de 2006, quando Josildo convidou Paulo para participar de suas três apresentações em Recife. O show obteve tanto sucesso de público e crítica que a dupla conseguiu patrocínio do Governo de Pernambuco, do Funcultura e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) para produzir o CD, lançado pela Rob Digital. “Durante a realização desse projeto, encontrei o reino da cultura que sempre admirei”, confessou Paulo Moura.

sábado, 1 de setembro de 2007

Roberta Gambarini


www.robertagambarini.com
www.myspace.com/robertagambarini

A carreira internacional de Roberta Gambarini deslanchou a partir de 1998, quando ela se mudou para os Estados Unidos para estudar no New England Conservatory, de Boston, e conquistou, apenas duas semanas depois, o terceiro lugar no prestigioso Thelonious Monk International Jazz Vocal Competition. Só então os americanos descobriram o que os italianos sabiam há tempo: que Roberta é uma das cantoras de jazz mais refinadas da nova geração. Desde então, seu canto cristalino e de afinação perfeita, descendente direto da linhagem inaugurada por Ella Fitzgerald, já se fez acompanhar por músicos do naipe de Roy Hargrove, Michael Brecker, Ron Carter, Herbie Hancock e Toots Thielemans, apenas para citar alguns. Além da técnica impecável, contribuiu para o seu sucesso o sotaque quase imperceptível ao cantar em inglês.

No ano passado Roberta lançou seu primeiro cd americano, ‘Easy to love’, apenas com standards do jazz, e arrancou críticas entusiasmadas, sobretudo por sua capacidade de improvisação. Para Victor L. Schermer, do site especializado All About Jazz, Gambarini “é talvez a primeira cantora a conseguir imprimir de forma total no scatting influências do bebop e do post-bop, fazendo com a voz o que Charlie Parker fazia com o sax alto. Nesse sentido, ela é única mesmo entre as maiores cantoras do jazz, contemporâneas ou do passado”.

Stefano Di Battista Quartet


Aos 38 anos, o saxofonista italiano Stefano Di Battista é considerado um virtuoso do instrumento. Com apenas 29 anos, já era dono de um currículo digno de um veterano do jazz, em que se destacam uma passagem pelo sexteto de Michel Petrucciani, um contrato com a prestigiosa gravadora Blue Note e discos gravados ao lado de músicos lendários como o baterista de John Coltrane e Elvin Jones. Ao todo lançou cinco álbuns, incluindo um elogiado tributo a Charlie Parker. Sua história na música começou aos 16 anos. Aos 21, recebeu o primeiro prêmio no Conservatório de Roma e em 1994 já estava em Paris, onde trabalhou com o baterista e compositor Aldo Romano e mais tarde com a National Jazz Orchestra, tornando-se um dos principais solistas. Em 1997, criou seu próprio grupo, um quinteto, e lançou seu primeiro álbum, ‘Volare’, que lhe abriu as portas para diversas turnês. Alternando-se entre o sax alto e o soprano, seu trabalho abre espaço igualmente para estilos tão diversos como o bebop, o jazz rock e a bossa nova, versatilidade que lhe permitiu tocar com instrumentistas do porte de Claude Nougaro e Michael Brecker, entre outros.

Sylvain Luc Quartet


www.sylvainluc.fr
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=176701892

Como é comum entre virtuoses, o francês Sylvain Luc começou a estudar música muito cedo. Aos 4 anos entrou para o conservatório de Bayonne, na região basca francesa, onde nasceu, e ali aprendeu violão, baixo, violino, cello e mandolin. Aos 8, já escutava avidamente Frank Zappa e tudo de música brasileira, especialmente Baden Powell. No ano seguinte, gravava com os irmãos também músicos dois discos de música folclórica basca. Com início tão precoce, o seu futuro como músico não podia ser menos do que promissor.

Por conta da sua grande capacidade de improviso, Sylvain é freqüentemente identificado como músico de jazz. Entretanto, ele não se deixa aprisionar em um só estilo. Gosta de citar entre suas influências Egberto Gismonti, Keith Jarret, Joe Pass e Jeff Beck, mas também Bach, Chopin, Stravisnky, Fauré, Ravel e Satie. Tanta versatilidade lhe permitiu trabalhar com nomes tão diversos quanto Michel Legrand, John McLaughlin, Dee Dee Bridgewater, Lokua Kanza, Jacques Higelin, William Sheller e Françoise Hardy, entre outros.

Sylvain Luc se apresenta no TIM Festival com Pascal Rey (bateria), Philippe Chayeb (baixo) e Olivier Ker Ourio (harmônicas).

cirKus


CirKus é uma banda sueca formada pelo clássico produtor de trip-hop Cameron Mcvey (Massive Attack, Portishead, Tricky), o DJ e produtor Karmil e a cantora Neneh Cherry.

cirKus
www.nenehcherry.de
www.myspace.com/cirkus

A banda cirKus marcou a volta ao showbiz, da cantora Neneh Cherry, voluntariamente afastada dos refletores depois de lançar seu último CD, em 1996. Desde então, ela fez apenas algumas participações em discos alheios e apresentações esporádicas ao vivo. O responsável por esse retorno foi seu marido, o produtor inglês Cameron McVey, que sob o codinome de Burt Ford fundou a cirKus junto com o produtor e guitarrista Matt Kent. Conhecido como DJ Karmil, Kent trouxe para a formação sua namorada, Lolita Moon. Dispostos a investir seriamente na carreira, os quatro mudaram-se de Londres para a Suécia, terra natal de Cherry, e se estabeleceram em uma antiga fábrica em Estocolmo, onde instalaram o estúdio de onde sai a mistura de folk, hip-hop e pop que encantou os críticos.

Toktok


www.toktokrecords.de

Toktok foi fundado em 1993 num squat de Berlim por Fabian Feyerabendt, Bejamin Weiss (Nerk), Robert Stadler (Anton Waldt), Carsten Neubauer (C14) e Stefan Küchenmeister (Stevie), o DJ oficial. O primeiro lançamento do grupo teve uma prensagem de 500 discos, dos quais apenas quatro foram vendidos. Mas, aos poucos, a fama do grupo foi se espalhando e os convites para tocar em boates e festas se sucederam.

A consagração veio com o disco ‘Toktok Vs. Soffy O’. O hit ‘Missy Queen´s Is Gonna Die’, lançado através do selo Bpitch Control, de Ellen Alien, tomou as pistas européias no começo dos anos 2000. A partir daí o grupo fundou o seu próprio selo (Toktok Records), base para vários lançamentos e colaborações. Uma delas foi um single em conjunto com a cantora alemã Nena (99 Luftbaloons), em 2004. O TokTok quebra as barreiras entre techno, minimal, house e eletro, usando até referências de polka em suas produções (como no EP Yoyodine de 2006). O TIM Festival será o début musical do Toktok na América Latina.

Toni Platão


www.toniplatao.com.br

Toni Platão, ou Antonio Rogério Coimbra, ficou conhecido nos anos 80 como vocalista da banda carioca Hojerizah. Seu timbre de barítono foi a marca registrada da banda, que chegou a ter hits como "Pros que estão em casa". Depois de sete anos de atividade com o grupo, em 1994 Platão seguiu carreira solo, lançando um disco homônimo com músicas próprias e de contemporâneos como Paulo Ricardo, Roberto Frejat, Leoni, Vinícius Cantuária, Herbert Vianna, Dulce Quental e Alvin L e ainda Chico Buarque.

Seu segundo trabalho solo chegou às lojas pelo selo RockIt, de Dado Villa-Lobos: "Calígula Freejack", lançado em 2000, foi bem recebido pela crítica especializada e público, mas nada comparado ao momento atual da carreira do músico. No ano passado, depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, Toni lançou pela Som Livre o disco "Negro Amor", com canções garimpadas de sua memória afetiva, somadas a algumas versões e regravações de clássicos do amor. O disco foi sucesso instantâneo de público e crítica. Uma das faixas do álbum, "Impossível acreditar que perdi você", está na trilha sonora da novela "Paraíso Tropical", na TV Globo.

Vanguart


www.myspace.com/vanguart.

O quinteto de Cuiabá (Mato Grosso) é formado por Helio Flanders (voz e violão), David Dafré (guitarra e voz), Reginaldo Lincoln (baixo e voz), Luiz Lazzaroto (teclados) e Douglas Godoy (bateria). Os rapazes acabam de lançar o seu primeiro CD, com 14 músicas, que saiu encartado na edição de agosto da revista Outracoisa, editada pelo roqueiro Lobão.

A banda, cujo som tem toques de rock, bossa nova e folk-rock, representa bem a nova criatividade que fica cada vez mais visível nos mais diversos lugares do país graças em grande parte à internet. Longe dos grandes centros, a banda valeu-se da rede para divulgar com sucesso seu trabalho, que chama a atenção pela qualidade. No boca a boca (ou de blog em blog), o Vanguart acabou conquistando um público cativo, que canta junto suas músicas. O resultado é muito tempo passado na estrada, se apresentando em cidades de todo o Brasil. Os rapazes entendem bem esse caldeirão de cultura e não por acaso interpretam composições próprias em português, inglês e espanhol.

'Winona' featuring Craig Armstrong and Scott Frase


www.craigarmstrong.com
www.myspace.com/craigarmstrong

Nascido em 1959, o escocês Craig Armstrong é um dos compositores e arranjadores mais prestigiados de sua geração. Formado pela Royal Academy of Music de Londres, ele transita com facilidade entre a música orquestral contemporânea e a eletrônica, o que explica a diversidade de suas obras. Além de autor de peças para piano e de premiadas trilhas sonoras para o cinema – 'Romeo & Juliet', 'Moulin Rouge', 'Ray' e 'The Quiet American' são algumas delas -, ele já deixou sua assinatura em trabalhos com Madonna, U2, Björk e Massive Attack.

Armstrong traz ao TIM Festival a banda 'Winona', projeto eletrônico experimental 'vintage' criado no ano passado em parceria com o amigo e colaborador de longa data Scott Fraser, escocês como ele e igualmente reconhecido como músico e programador. Ambos tiraram do armário seus antigos sintetizadores e conceberam o que classificam de 'música pop européia glacial', em cujo DNA se detectam parentescos com o eletroclash alemão e o som feito por Giorgio Moroder e a banda francesa M83.

Cosmopolita, 'Winona' conta ainda com as participações da cantora britânica Lucy Pullin (natural da Ilha de Man), do duo berlinense Cobra Killers (formado pelas superstars Gina V. D'orio e Annika Line Trost) e da atriz francesa Laurence Ashley, a quem Armstrong conheceu durante as filmagens de 'O Beijo do Dragão', de Luc Besson, para o qual compôs a trilha sonora.

Conheça Mais Atrações : HOT CHIP


www.hotchip.co.uk
www.myspace.com/hotchip.

O quinteto londrino Hot Chip ganhou fama nos dois últimos anos com o estouro do hit “Over and over” nas pistas de dança mundo afora. A sonoridade do grupo mescla rock e música eletrônica.

A banda foi criada em 2000 pelos dois vocalistas, Alexis Taylor e Joe Goddard. Algumas resenhas apontam que o contraste vocal entre eles é o que define o som do grupo. Enquanto Alexis canta em falsete, Joe exibe um canto quase falado.

No ano passado, eles assinaram contrato com a EMI para lançar o álbum “Colours”. Desde então, passaram a receber convites para fazer remixes de artistas como Amp Fidler, Jamie Lidell, os brasileiros do Cansei de Ser Sexy (CSS) e M.A.N.D.Y. Recentemente, o pioneiro grupo de eletrônica Kraftwerk os convocou para remixar duas faixas de seu último CD, “Aerodynamik” e “La forme”, em registros que serão lançados em setembro.

Além de Alexis Taylor (vocal, guitarra, percussão e teclado) e Joe Goddard (vocal e sintetizador), o Hot Chip é formado ainda por Owen Clarke (guitarra e sintetizador), Al Doyle (guitarra, sintetizador e baixo) e Felix Martin (bateria e percussão).

Conheça Atrações : DIPLO

www.formdiplo.com www.myspace.com/diplo Nascido no Mississipi, o DJ Diplo passou a infância na Flórida ao som do rap produzido no Sul dos Estados Unidos. Ao ouvir o funk carioca pela primeira vez, o DJ fez questão de conhecer de perto o Rio de Janeiro e desembarcou no Brasil há cinco anos, onde escreveu matéria para a revista Fader, despertando enorme curiosidade na imprensa mundial para o nosso pancadão/tamborzão. Diplo é apaixonado também pelo hip hop old school/electro, e suas influências em estilos atuais como o kuduro angolano, o som de Baltimore ou o hyphy de San Francisco. Seu primeiro trabalho, ‘Florida’, é resultado dessa curiosidade, misturando sons de várias procedências de forma pioneira. O sucesso do lançamento despertou a curiosidade de M.I.A e logo começaram a trabalhar juntos lançando, em 2004, um preview de ‘Arular’ (disco de estréia da cantora) chamado ‘Piracy Funds Terrorism’. O estouro veio com o single ‘Bucky Done Gun’, que trazia sample inspirado em ‘Injeção’, hit da funkeira carioca Deize Tigrona. A ligação com o Brasil, porém, não parou no funk carioca. Diplo criou, em 2006, o selo Mad Decent, cujo primeiro lançamento foi um CD promo e um vinil do trio curitibano Bonde do Rolê, que está agora estourado em festivais do mundo inteiro.

Veja meu Slide Show!

sábado, 11 de agosto de 2007

Tim Festival confirma Feist e Cat Power


(do OBA OBA obaoba.com.br de 03/08/2007)

Ninguém segura o Tim Festival 2007. A cantora Feist deu com a língua entre os dentes falando que vai tocar aqui em outubro. O Tim confirmou e ainda anunciou que vem junto a cantora Cat Power.

Cat Power vem acompanhada de sua atual banda de apoio, a Dirty Delta Blues. Os shows estão marcados para o dia 25 de outubro, em São Paulo, no Auditório Ibirapuera, ao lado de Antony and the Johnsons e Toni Platão; e no dia 26, na Marina da Glória, no Rio, com Feist e novamente Antony.

Tim Festival 2007: quem está confirmado até agora


(do IG MÚSICA de 03/08/2007)

O Tim Festival, tradicionalmente o mais importante evento de música pop do calendário de shows brasileiro, já está com sua edição 2007 praticamente fechada. O evento vai acontecer de 25 a 31 de outubro, em quatro cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Vitória.

Até o momento, nove nomes já foram oficialmente confirmados pela organização do festival. São eles: Björk, Arctic Monkeys, The Killers, Feist, Antony and the Johnsons, Juliette and the Licks, Spank Rock, Girl Talk e Craig Armstrong.

Há ainda outros dois nomes internacionais que já anunciaram sua participação no festival, apesar de ainda não estarem na lista de artistas divulgada pelos organizadores do Tim: o saxofonista Joe Lovano e a cantora Cat Power.

Entre os artistas nacionais, três são certos, ainda que por enquanto extra-oficialmente: o cantor Toni Platão e as bandas Vanguart e Montage. As datas dos shows e preços dos ingressos, até o momento, ainda não foram divulgados. Isso deve acontecer até o final deste mês.

Outra informação que ainda não saiu é quem toca em qual cidade e em qual dia. Até o momento, as certezas são essas:

São Paulo
25/10 - Cat Power (Auditório Ibirapuera)
25/10 - Antony and the Johnsons (Auditório Ibirapuera)
28/10 - Arctic Monkeys (Arena Skol Anhembi)
28/10 - The Killers (Arena Skol Anhembi)
28/10 - Joe Lovano (Auditório Ibirapuera)

Rio de Janeiro
26/10 - Arctic Monkeys (Marina da Glória)
26/10 - Cat Power (Marina da Glória)
26/10 - Antony and the Johnsons (Marina da Glória)
27/10 - The Killers (Marina da Glória)
27/10 - Joe Lovano (Marina da Glória)

Curitiba
31/10 - Arctic Monkeys (Pedreira Paulo Leminski)
31/10 - The Killers (Pedreira Paulo Leminski)

Neneh Cherry e Cecil Taylor entre as novas atrações do Tim Festival


(do IG MÚSICA de 07/08/2007)

A organização do Tim Festival anunciou nesta terça-feira outras três atrações. Uma das novidades é a presença do grupo sueco de trip-hop cirKus, que tem a cantora Neneh Cherry na formação.

Irmã de Eagle-Eye Cherry, Neneh fez considerável sucesso na década passada e tem três álbuns solo no currículo. Depois de mais de dez anos sem lançar material inédito, voltou a seu país natal para formar a cirKus, com a qual lançou o disco Laylow no ano passado.

Também vêm para o Brasil em outubro o pianista de jazz Eldar, originário do Quirguistão, com apenas 20 anos e três álbuns lançados, e o também pianista e veterano compositor americano Cecil Taylor.

Além disso, o saxofonista Joe Lovano e a cantora Cat Power foram confirmados de forma oficial. Confira aqui todas as atrações divulgadas anteriormente.

O Tim Festival acontece entre 25 e 31 de outubro no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Vitória. A programação completa, datas e preços de ingressos serão divulgados no dia 21 de agosto.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

TIM FESTIVAL 2006: 5 MOMENTOS PARA LEMBRAR E OUTROS 5 PARA ESQUECER

Foram 32 shows para cerca de 32 mil pessoas em três dias de música na Marina da Glória. Fechadas as cortinas, aqui um balanço e a lista de cinco momentos para lembrar e outros cinco para esquecer sobre o Tim Festival, que aconteceu de sexta (27) a domingo (29) no Rio de Janeiro. Comecemos com os pontos altos:

5 momentos para lembrar

- A performance incendiária de Karen O, vocalista do Yeah Yeah Yeahs, que além de cuspir água para cima o tempo todo e jogar flores para o público, destroçou o microfone no final da apresentação

- A musa sessentona Patti Smith transportando a platéia para o CBGBs ao entoar o hino punk "hey, ho! let's go!" no refrão de "Gloria"

- A viagem visual da apresentação do Daft Punk, com direito a seis toneladas de equipamentos de iluminação

- Os Beastie Boys encerrando a programação do domingo tocando "Sabotage" com formação de banda

- O TV on the Radio virando o jogo: mesmo tocando com instrumentos emprestados do Thievery Corporation (devido ao extravio pela companhia aérea) a banda nova-iorquina fez uma performance marcante, incluindo os sacolejos de Tunde Adebimpe

5 momentos para esquecer

- A apresentação hippie e sem graça de Devendra Banhart

- Caetano Veloso dando uma de roqueiro no palco com a programação mais bizarra do festival (que reuniu Marcelo Birck, The Bad Plus e Black Dice)

- O alto preço dos ingressos comparado com o pouco tempo das apresentações, como o show do Daft Punk (R$ 150), que tocou sozinho no Tim Stage, entrou atrasado e encerrou uma hora e quinze depois, com o público na fila para pegar as bebidas compradas, mas não consumidas (e não aceitas em outros palcos)

- O frio polar do palco Lab

- O palco eletrônico bem no meio da passagem, complicando o trânsito de pessoas que queriam entrar ou sair da Marina da Glória

13/07/2007 - 12h25 - Atualizado em 13/07/2007 - 12h38 Girl Talk é confirmado como atração do Tim Festival


(Fonte Portal G1.COM.BR)

DJ, cujo nome verdadeiro é Gregg Gillis, toca no final de outubro.
Ele ficou conhecido por usar trechos de músicas de sucesso para criar uma nova faixa.

O Girl Talk, nome artístico do DJ Gregg Gillis, foi confirmado como mais uma das atrações do Tim Festival deste ano.



O norte-americano ficou conhecido no cenário musical por juntar até mais de dez trechos de músicas diferentes para compor uma nova faixa, como "Once again", que mistura Oasis, The Verve, Eminem, OutKast e outros 14 artistas, em uma nova abordagem do gênero conhecido como mash-up.



O Girl Talk também já fez remixes para músicas de Beck, Grizzly Bear e Tokyo Police Club e Peter, Björn and John. Até hoje ele lançou três discos, incluindo o mais recente "Night ripper" (2003).



Gregg Gillis também se notabilizou pelas suas performances, em que terminava quase sem roupa.



Ele se junta a The Killers, Arctic Monkeys, Björk e Juliette and the Licks como nomes confirmados para a edição 2007 do Tim Festival.